quarta-feira, 7 de abril de 2010

Série de Mensagens - 7ª ministração

OS PROFETAS DE ONTEM FALAM HOJE

Tema: NAUM – A INGRATIDÃO DO POVO NINIVITA

Texto Base:
Naum 1.13-15

"Mas, agora, quebrarei o seu jugo de cima de ti e romperei os teus laços. Contra ti, porém, o Senhor deu ordem, que mais ninguém do teu nome seja semeado; da casa do teu deus exterminarei as imagens de escultura e de fundição; ali farei o teu sepulcro, porque és vil. Eis sobre os montes os pés do que traz boas-novas, do que anuncia a paz! Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre os teus votos, porque o ímpio não tornará mais a passar por ti; ele é inteiramente exterminado."

INTRODUÇÃO

O principal objetivo de Naum foi consolar Judá com referência ao seu feroz inimigo, a Assíria. No seu recado profético, Naum revelou o detalhado plano divino para destruir e devastar Nínive completa¬mente. Essa mensagem foi entregue ao povo de judá a fim de lembrá-lo da soberania do Senhor sobre todas as nações, e que ele não tolera por muito tempo aqueles que governam com pilhagem e violência, desrespeitando suas admoestações de justiça.

1. QUEM FOI NAUM

Nada se sabe a respeito de Naum, a não ser que era proveniente de Elcós (1.1), cuja localização é incerta. Estudiosos acreditavam que esta cidade ficava perto de Ramá, na Galiléia. Sugere-se ainda a vizinhança de Cafarnaum, e também o sul da Judéia. O mais provável é que Naum fosse profeta de Judá, pois o Reino do Norte (Israel) já fora dissolvido quando este livro foi escrito.

Naum quer dizer “consolação”. Como o nome sugere, o Livro de Naum é o único entre os profetas que não profere julgamento contra Israel, apenas consolação. Ele prediz o fim do seu grande inimigo do oriente.

2. QUAL FOI A SUA MENSAGEM

Nínive foi uma das cidades mais antigas do mundo, fundada por Ninrode (Gênesis 10:11). Foi capital da Assíria depois de Asur, embora a capital mudasse às vezes para outras localidades peno de Nínive. A Assíria teve esse nome em homenagem ao seu principal deus, Asur, divindade da guerra

Naum profetiza a queda de Nínive, capital da grande Assíria. O mundo tinha conhecimento sobre a tirania cruel desse povo.

3. O QUE PODEMOS APRENDER COM O LIVRO DE NAUM

A história de Jesus registrada em Lucas 17:11-13 é um exemplo de como pessoas que receberam uma segunda chance às vezes se esquecem de agradecer à fonte de todo bem.

A caminho de Jerusalém, Jesus passou pela divisa entre Samaria e Galiléia. Ao entrar num povoado, dez leprosos dirigiam-se a ele. Ficaram a certa distância e gritaram em alta voz: “Jesus, Mestre, tem piedade de nós!”

Esses dez homens tinham algo em comum: sua condição era desesperadora.
A lepra era a doença mais temida dos dias de Jesus. Começava com manchas na pele que se transformavam em tumores; estes aumentavam, a ponto de a pessoa ficar desfigurada e não ser mais reconhecida. Depois os dedos das mãos e do pés literalmente caíam. Por fim, a pessoa entrava em coma e morria. Era uma maneira terrivelmente dolorosa de morrer.

Nos dias de Jesus, o primeiro sinal de lepra já uma sentença de morte. Uma vez identificada a doença, o leproso era forçado a sair de casa, deixar a família e os amigos, e era expulso da cidade, do convívio da sociedade. Uma lei muito rígida estabelecia que pessoas com lepra não podiam ficar a menos de 50 metros de uma pessoa sadia. Se o fizessem, seriam apedrejadas até a morte.

MOMENTO DE REFLEXÃO

Você consegue imaginar o que é nunca ser tocado de novo, nunca sentir o abraço de uma criança, nunca sentir os braços de seu pai ou de sua mãe sobre seus ombros, nunca sentir o abraço e o beijo de seu cônjuge?

Era assim que aqueles homens viviam há anos. Alguns deles provavelmente tinham lepra desde criança, porque a doença levava muito tempo para progredir. Eles já tinham perdido as esperanças depois de todas as tentativas fracassadas. Mas, algo maravilhoso aconteceu. Eles se encontraram com o carpinteiro de Nazaré, aquele que dizia ser o Messias.
“Ao vê-los, ele disse: ‘Vão mostrar-se aos sacerdotes’. Enquanto eles iam, foram purificados” (Lc 17:14)

Era muito raro alguém ser curado de lepra, mas parece que já havia acontecido antes. Existia uma lei que exigia que um leproso, ao ser curado, fosse visitar o sacerdote. O sacerdote determinava se o leproso estava limpo ou não e ser teria permissão de voltar para a família, os amigos e a comunidade.

Talvez a parte mais significativa dessa história tenha ocorrido logo depois. Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz. Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano. Jesus perguntou:
“Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove? Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser estrangeiro?” (Lucas 17:15-18)

Aquele homem finalmente recebeu o que eu e você consideramos normal. Ele tinha uma nova vida e saúde. Ele viveria para ver o amanhã, mas percebeu que aquilo era um precioso presente que Deus lhe dera e, assim, voltou para agradecer a Jesus. A dura realidade sobre toda essa história é que ele foi o único. Dez homens receberam o presente, mas apenas um abriu o pacote.

A gratidão transforma a nossa forma de viver. Por outro lado, a ingratidão faz o nosso coração encolher e esfriar. A ingratidão gera um coração cheio de insatisfação, queixa, reclamação e negatividade.

CONCLUSÃO

O povo ninivita esqueceu tudo que aconteceu nos tempos de Jonas. O coração do povo estava longe de Deus e dos seus propósitos. E tudo o que eles semearam colheram: a justiça de Deus foi estabelecida em Nínive e Naum foi profeta escolhido por Deus para anunciar a profecia.

REFLITA

O que você tem semeado na sua vida? Gratidão ou Ingratidão?

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7)

Nunca esqueça: Deus é amor e justiça também.

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