quarta-feira, 12 de maio de 2010

Série de Mensagens – 12ª mensagem

OS PROFETAS DE ONTEM FALAM HOJE

Tema: MALAQUIAS – O PORTA-VOZ DO AMOR DE DEUS

Texto Base: Ml 1:2

INTRODUÇÃO

Um dos mais belos temas bíblicos é o amor de Deus. O profeta Malaquias, logo no início do seu livro, revela-nos esse amor de Deus para com Israel:

“Eu vos tenho amado, diz o Senhor”.

O amor do Pai é eterno e tem se revelado ao povo da antiga aliança e também a nós que temos sidos unidos a Ele pelo sangue da nova aliança de Cristo.

MOMENTO DE REFLEXÃO

Qual a maneira mais comum de desprezo e abandono desse maravilhoso amor? A prática do pecado e sua vivência são atitudes de desprezo. No tempo de Malaquias, Deus usou Seu mensageiro (o nome Malaquias significa “meu mensageiro”) para anunciar o Seu amor e também denunciar o desprezo que sofria dos hebreus pelas práticas vis no culto, na família, na maneira injusta do falar e na desonestidade com as finanças. Podemos dizer que o livro de Malaquias é o termometro do amor que temos por Deus.

Se hoje, a temperatura do seu amor por Deus fosse medida.

Qual seria o seu grau?

1. O AMOR DE DEUS É DECLARADO AO SEU POVO - (Ml 1:1-5)

Deus começa a Sua declaração no v.2: “Eu vos tenho amado”. Em todos os momentos históricos de Israel, Deus demonstrou Seu amor, mesmo disciplinando e corrigindo seus Filhos, pois afinal Ele corrige e disciplina a quem ama (Hb 12:6).

MOMENTO DE REFLEXÃO

Você já parou para pensar o quanto Deus o ama? Você já se interessou em buscar na Bíblia esse amor imenso que Ele tem por você?

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” (João 3:16-17)

2. O AMOR DE DEUS É DESPREZADO PELO SEU POVO - (Ml 1:6;2:17)

O pecado é a prática mais vergonhosa de desprezo, pois ele afronta radicalmente o grande amor de Deus.

Em vários aspectos da vida nacional dos hebreus, o pecado tomou forma nas atitudes abomináveis do povo:

1. O pecado no culto (1:6-14) – O povo aparentemente estava invocando o Senhor, tratando-O de Pai, mas com prática desprezível, a começar pelos sacerdotes.

O povo expressava-se numa frase que tem sido a atitude de muitos cristãos: “qualquer coisa serve”, isto sendo aplicados a Deus e ao Seu culto, torna-se um terrível desprezo ao Seu Nome.

Deus exigia o melhor das suas ofertas, mas eles não consideravam a Sua palavra e ofereciam “pão imundo” e “animal cego”. Assim profanavam o altar e a mesa do Senhor.

MOMENTO DE REFLEXÃO

Quantas vezes temos cometido o mesmo pecado por acharmos que qualquer coisa que ofertarmos serve. Observe os nossos cultos, nossas contribuições, as mensagens de muitos pregadores, nossas orações, e nossa aparente consagração de vida. E os votos feitos e não foram cumpridos?

Qualquer coisa serve para Deus?

2. O pecado no sacerdócio (2:1-9) – Quando o pecado atinge a liderança, como o povo pode viver diferente? Em Israel, a experiência nesta área foi vivida no tempo dos juízes e reis: se o rei era temente e fazia o que era reto, toda nação seguia seu exemplo e era abençoada, mas se o rei e outros líderes eram maus todo o povo se corrompia.

a) Os sacerdotes não honravam o nome do Senhor (2:1-2)

b) Eles tinham um exemplo diferente no passado (2:5-6)

c) O juízo sobre o pecado dos sacerdotes (2:3,9)

d) Os sacerdotes desviados do caminho (2:8)

MOMENTO DE REFLEXÃO

“Ferirei o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas - (Mt 26:31)”

Essa tem sido a meta de satanás quando faz cair a liderança da Igreja.

3. O pecado na família (2:10-16) – Outra área de ataques constante das forças do mal é a família. Deus, aqui no texto, mostra a Sua indignação aos pecados cometidos, por influência maligna ou humana, contra a célula máter da sociedade, revelando Seu repúdio aos seguintes pecados:

a) A deslealdade ou infidelidade (adultério) (2:10,11,14,15b,16b)

b) A farsa ou hipocrisia (2:13)

c) O casamento com incrédulos (2:11b)

d) O repúdio ou divórcio (2:16)

4. O pecado nas finanças (3:8) – Esse quadro é parecido com a vida de muitos cristãos que demonstram muito fervor no culto, mas são infiéis nos dízimos e nas ofertas: “dão um pouco do que não lhes faz falta”. Parecem fieis, mas não devolvem ao Senhor o que Lhe é devido. Pensamos que estamos enganando a Deus.

GUARDE NO CORAÇÃO:

Não adianta esconder, Deus sabe as intenções do seu coração. Você pode enganar o pastor, a liderança da igreja e até mesmo a membresia, mas Deus ninguém engana.

3. O AMOR DE DEUS NA PROMESSA AOS FIÉIS

Deus é justo e não vai punir os fiéis com os infiéis. Ele via os Seus filhos leais no tempo de Malaquias e fazia-lhes maravilhosas promessas como estas:

1. Um memorial

“Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram freqüentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome.” (Malaquias 3:16)

2. Uma recompensa

“E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve.” (Malaquias 3:17)

3. Um reconhecimento

“Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.” (Malaquias 3:18)

“Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciaste para com o seu nome, pois serviste e ainda servis aos santos” (Hb 6:10)

CONCLUSÃO

O livro de Malaquias é um desafio a todos nós nas várias áreas de nossa atuação cristã.

O pecado atinge o nosso relacionamento com Deus, a família, a igreja e a sociedade.

Se hoje, a temperatura do seu amor por Deus fosse medida. Qual seria o seu grau?

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