Jejuamos dos dias 22/06 as 00h ao dia 01/07, na qual encerramos em Culto ao Senhor. Após entregarmos o jejum, confraternizamos-nos em um jantar muito especial e, vejam, nossas aparências já não são mais as mesmas...
Seguindo a Cristo com INTEGRIDADE
É o que nos ensina o Profeta Daniel, logo nos primeiros capítulos de seu grande livro.
Daniel é um dos primeiros hebreus levado cativo pela Babilônica. Estando em terras estranhas e estrangeiras estava agora sujeito aos hábitos e costumes dequele lugar e daquelas pessoas. Longe da cidade santa e dos que caminhavam com ele em princípios cristãos, como, então, manter sua integridade?
Lembremos que ter integridade é ser íntegro - inteiro - inclinar-se somente a um único valor. Sendo assim como adorar a Deus em lugares em que ninguém adora? Como manter hábitos e costumes onde mais ninguém tem? Como não se contaminar em lugares que até são proibidos de adoração a outro deus? Daniel nos ensina!
Logo em sua chegada, nas dependências do palácio do rei, lhe é imposto um novo nome (Beltessazar), na qual estava longe de ser contestado, e alimentação determinada para os próximos 3 anos, para assim puderem se apresentar ao rei. Não podendo impedir que o chamem pelo seu verdadeiro nome, Daniel então desafia o eunuco a os experimentarem por 10 dias, com legumes e água. Quantos de nós teríamos essa coragem de importo um valor pessoal sobre uma imposição real, estando como escravo? Daniel decidiu manter sua integridade, sua origem, seu caráter e, principalmente, sua fé no grande Deus.
De certo não foi fácil para Daniel, manter sua escolha, mas os 10 dias foram prolongados para os próximos 3 anos, porque mostraram que o bem estar não está relacionado aos tipos de alimentos ingeridos, mas ao estado de espírito (quando se está em comunhão com Deus).
Manter a integridade, a identidade e seus valores em mundo que compactua exatamente ao contrário não é fácil, mas possível.
Nossas atitudes devem falar pelas nossas crenças.
Isso é ser integro!
Triste é ver homens e mulheres vendendo-se e sujeitando-se a práticas idolatras e pecaminosas por manjares reais, conforto, acomodação ou simplesmente por medo. Desonrando e manchando o nome de Deus.
De muitas passagens dignas de citação, atenho- me a uma em especial - Dn 6.2-28, muito conhecida no meio evangélica. Daniel na cova dos leões.
Sempre quando buscamos manter-nos integros com Deus, homens (pelas astúcias malignas) maquinam o mal contra nós, tentando impedir nossas práticas cristãs para abalar nossa comunhão com Deus. Foi o que aconteceu com Daniel.
V.10 - Armaram contra ele tentando o impedir de orar, como sempre o fazia.
Vs.16 e 17 - Lançaram-no na cova dos leões por não ter deixado de orar.
V.22 - Foi sondado e esquadrinho pelo prórpio Deus, no qual o achou inocente e o livrou da morte.
Infelizmente, muitos se dobram aos decretos mundanos. E procuram caminhos tortuosos para se auto-polpar do sofrimento. Contudo, todos querem ser reconhecidos pelos seus sacrifícios, honrados e prósperos nessa terra.
V.26 - Deus é exaltado e engradecido diante de todos os homens e reinos, pela integridade de um homem.
Vs.26, 27 e 28 - vemos o próprio rei dirigindo-se a ele pelo seu nome de origem - DANIEL (Deus é meu Juiz), restaurando sua identidade.
V.28 - E prosperou seus caminhos, honrando-o em terras estrangeiras.
Vivemos uma prática do evangelho onde muitos só querem viver os vers 26, 27 e 28 do cap 6, chegando até a distorcer a mensagem para se auto beneficiar, esquecendo que 'não há ressureição sem crucificação'!
Quer engrandecer o nome do Senhor, ser reconhecido e próspero? Haja com INTEGRIDADE!
Será que podemos orar como o Rei Davi? "Julga-me, Senhor, segundo a minha retidão, e segundo a integridade que há em mim." Sl 7.8
Para reflexão:
'Na China antiga, as pessoas desejavam estar seguras contra as hostes bárbaras e, por isso, construíram a grande muralha chinesa. Ela era tão alta que ninguém poderia subir através dela e tão espessa que nada poderia derrubá-la. Eles se colocaram por trás da muralha, a China foi invadida 3 vezes. Em nenhuma delas as hostes bárbaras derrubaram a muralha ou subiram por ela. Em todas as oportunidades eles subornaram um porteiro e marcharam direto pelo portão. Os chineses estavam tão ocupados confiando nas paredes de pedra que se esqueceram de ensinar integridade aos seus filhos. Pela corrupção de alguns chineses, muitos sofreram.' (Contado por Ronaldo Bezerra)
Ministrado pela Pra TElma
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